Lô Pimentinha

Lô Pimentinha
Devaneios de uma mulher, filha, amiga e advogada piperácea, cujos frutos são bagas picantes. Pensamentos habitualmente utilizados como tempero do cotidiano.

domingo, 26 de setembro de 2010

ADIN de última hora


Nesta última sexta-feira, os advogados do PT ajuizaram uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) no Supremo Tribunal Federal. O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores tenta derrubar a exigência estabelecida pelo artigo 91-A da Lei 9.504/97. Defende-se, principalmente, a tese de que a obrigatoriedade da apresentação do título de eleitor juntamente com o documento com foto é “cerceamento legal ao direito político do cidadão”.

O partido busca a declaração de inconstitucionalidade da exigência de porte obrigatório do título eleitoral no momento da votação, ao menos para o eleitor já civilmente identificado por meio documento oficial válido com foto.

A nossa “adorável” presidenciável Dilma Rousseff disse recentemente: “O PT considera que seria uma forma de cercear o voto. Ainda mais nos últimos dias quando a gente vê filas imensas indo pegar 2ª via do título.”

Típica desculpa de brasileiro, não Dona Dilma? Daqueles que deixaram tudo pra última hora! Sim, porque a lei foi sancionada setembro de 2009!!! E por quem? Pelo nosso “nobre” Presidente petista, Lula!

Francamente, não houve tempo suficiente para que todos regularizassem sua situação? Se não bastasse, foram feitos plantões aos finais de semana nos cartórios eleitorais. Sem falar no prazo dilatado para tal regularização.

Mas sejamos sinceros. Se o PT realmente está interessado em defender os direitos políticos dos cidadãos, será que não agiu muito tarde? Uma ADIN de última hora, provocando decisões “a toque de caixa”, é uma preocupação com os eleitores ou ato de desespero?? Exatamente, pois intenção de voto não quer dizer voto efetivo. De nada adianta responder pesquisas e engrossar os números em relação à Dilma se na prática esse povo não conseguir nem sequer votar.

Para mim, está escancarada a tentativa absurda de criar um ambiente mais favorável para a população menos instruída e extremamente acomodada.



"Oh, legislador! Não me dê leis para o povo, mas sim povo para as leis." (Pitágoras)

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Brasil (desen)cantado

O vídeo abaixo é um "clip" montado para a música de Zé Ramalho, que fala sobre a forma que "nobre" Presidente rege o nosso país.



Reflitam... Ainda dá tempo de mudar...
Pode ser que não adiante. Só o tempo dirá. Mas para isso, há a necessidade de se renovar.


"O otimismo é uma escolha intelectual." (Diana Schneider)

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Esperança

Não acredito na resposta que mais ouço ultimamente:
"Já perdi as esperanças! O Brasil não vai mudar."

Sabem por que eu escrevo? Porque eu tenho esperanças! Porque ainda acredito
que devemos exigir ética, honestidade e uma boa política.

Com certeza não é votando no cadidato-palhaço que conseguiremos algo. "Voto Protesto"? BALELA!!! Protesto é uma uma maneira pública de manifestar suas opiniões para que sejam ouvidas em uma tentativa de influenciar a opinião de outras pessoas ou a política do governo. É uma forma de tentar que as mudanças desejadas sejam realizadas.

Sinceramente, alguém acha que colocar um humorista de carreira decadente, que será sustentado com um gordo
salário, fará algo mudar? Votar num cidadão que não sabe absolutamente nada sobre o cargo que exercerá, vai influenciar os governantes? Algum deles não será corrompido porque o Tiririca fará parte da Câmara dos Deputados?

Pior do que esse candidato é essa idéia RIDÍCULA de protesto. Isso tem outro nome! Preguiça de pesquisar o passado dos candidatos!

Ou melhor, não é preguiça! É falta de vergonha na cara! Fácil reclamar e não fazer nada pra que isso aconteça sob a desculpa da falta de esperança!

Quem vocês pensam que enganam?? Só vão enganar a vocês mesmos com essa conversinha mole!

Achei que fosse verdade essa história de que brasileiro não desiste nunca! E no fundo ainda acho... Está aí o motivo dos meus "artigos"...

Desejo que a minha esperança seja faísca e incendeie esse Brasil... Desejo que minha esperança se alastre a tempo e tome conta de todos aqueles que, lá no fundo, ainda acreditam que merecemos mais!!





"A esperança não é um sonho, mas uma maneira de traduzir os sonhos em realidade." (Cardeal Suenens)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Mágicas, truques e afins...

Quem não gosta de assistir um bom show de mágica?

Quem não admira um ilusionista fazendo truques que confundem e surpreendem, geralmente dando a impressão de que algo impossível aconteceu?

Jogo rápido de mãos, sopros e palavras encantadas que causam confusão dos sentidos e provocam uma distorção da percepção.

Um coelho na cartola, uma pomba no bolso, uma carta na manga e todo o clima do espetáculo favorece o profissional no palco.

Agora me pergunto: Por que o Mágico Serra não é aplaudido nesta apresentação?

Querem fazer o Brasil acreditar de que ele e muitas outras pessoas já sabiam de muitas bombas que estouraram e que apenas guardaram essa carta na manga para uma guinada eleitoral.

Sim, pois cartas na manga se usam em shows de mágica ou em jogos de carteado, quando se está perdendo, utilizando-se de meio ardiloso para reverter a situação.

Então querem fazer o Brasil acreditar que se não houvesse essa "vitória antecipada", nada disso teria vindo à tona neste momento?

Estariamos sendo poupados de tamanho desgosto temporariamente?

Ações premeditadas ou não, vantagem política conseguida ou não, para mim, pouco importa.

Importa é que não desejo mais assistir um "show repetido".

Espero não notar a presteza dos dedos de nenhum mágico afanando meus bolsos.

Não quero mais nenhum espetáculo colossal onde o erário some num piscar de olhos.

Desejo que os governantes não hajam como ilusionistas, nos fazendo crer que possuem poderes sobrenaturais, principalmente os de apagar a memória dos eleitores.

"A corrupção dos governantes quase sempre começa com a corrupção dos seus princípios." (Barão de Montesquieu)

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

CALEM-SE TODOS!

Informo que estou elaborando projeto de lei que proíba a todos de mencionar qualquer delito, escândalo ou suspeita que tenha ocorrido há mais de 3 meses. Quero que tal projeto seja conhecido como: "Calem-se todos".

Por óbvio esse projeto sofrerá emendas. Tenho certeza de que será agregado o seguinte: qualquer delito, escândalo ou suspeita relacionada ao PT, ocorridos a QUALQUER tempo.

Claro! Devemos fechar nossas bocas e não mencionar absolutamente nada que faça alusão às roubalheiras, falta de respeito e outras atrocidades cometidas pelo PT. Principalmente em período eleitoral.

Sim. Quebra de sigilo ocorrida em 2009 é mera notícia para desestabilizar partido que já se considera vencedor. Acusações sobre tráfico de influências na Casa Civil é mera notícia para colocar em dúvida a idoneidade dos discípulos de Lula.

Nunca mais ousem falar de mensalão! Já passou muito tempo!

Absurdo, mas é isso que querem me fazer engolir. Uma série de disparates revoltantes.

Se levantar essas questões polêmicas sobre o PT é oportunismo, como qualificarão a minha vontade de não extirpar um partido político, mas sim a língua do nosso “nobre” Presidente?

Neste momento, parafraseando Reihold Niebuhr, peço a Deus (ou a quem você entender ter uma força superior ao Lula): Dai-me serenidade! Já que tenho coragem para tentar mudar a opinião de milhares de brasileiros, mas não consigo, dai-me serenidade para aceitar que essas pessoas enxergam menos que um cavalo com catarata e tapa-olho.


segunda-feira, 13 de setembro de 2010

"Um muito” sobre ela...

Menina levada, que gosta de subir em árvore, fazer castelo de areia, comer pipoca doce e pintar as pontas dos dedos de vermelho,
que se diverte correndo na chuva... Menina que adora filmes de animação, que tem medo de filmes de terror, que gosta de ganhar doces como presente...

Mulher que batalha, que apesar de cansada, não desiste de alguns ideais, principalmente do plano de ser FELIZ! Mulher que não confunde independência com falta de feminilidade e que continua se emocionando em propagandas de margarina. Mulher que sofre, que se magoa, mas que não deixa de viver um segundo sequer por causa de uma desilusão. Mulher abençoada por amar e ser amada!

Menina-mulher que faz sua própria sorte, que é fiel ao que sente.

Menina-mulher quase normal, que não liga se gostam dela em partes, mas que deseja que a aceitem por inteira.

Menina-mulher que não acha graça em quem não acha graça. Acha chato quem não se contradiz, quem não tem coragem de mudar de opinião.

Menina-mulher que às vezes deseja o mal. É humana. Não é perfeita, não é previsível.

Independentemente de menina ou mulher, faz o que manda o coração, por um único motivo: lá na frente, tudo se explica.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

(IN)Feliz dia da Alfabetização

Alfabetizar

Verbo transitivo direto.

Verbo pronominal.

Ensinar ou aprender a ler e a escrever (com a devida compreensão do significado das palavras e do contexto).

Em época de campanha eleitoral, um dos temas mais abordados é educação.

Hoje não falarei sobre educação - bons modos. Refiro-me à alfabetização.

O que mais ouço e leio é sobre a aprovação automática e alfabetização funcional.

Falam sobre a aprovação automática como se fosse algo novo, recente. Esse modelo, indicado pelo CNE (Conselho Nacional de Educação), é aplicado em diversos estados há cerca de 20 anos! Trata-se de uma Resolução que recomenda que os alunos não sejam reprovados nas 3 primeiras séries do ensino fundamental, como tentativa de evitar a evasão escolar. O CNE entende que o ideal é avaliar as crianças após os 9 anos.

Tal modelo é utilizado em diversos lugares, como EUA, Europa, etc.

A escolas têm liberdade de ministrar aulas extras e trabalho especiais para auxiliar os alunos com maiores dificuldades.

Aí está o problema. Não está em aprovar automaticamente o aluno. A questão é que os professores não têm respaldo. Não possuem meios para colocar esses trabalhos em prática porque muitas vezes estão munidos apenas de giz.

Sobre a alfabetização funcional, me pergunto: "Essas pessoas sabem o que é isso?"

É preciso dizer que a maioria não sabe. Ou se sabe, é pela metade.

Querem um exemplo? Alguém sabe o que é alfabetização funcional de nível 3?

Existem três níveis distintos de alfabetização funcinal:

  • Nível 1, quem apenas consegue ler e compreender títulos de textos e frases curtas;

  • Nível 2, alfabetização básica, aqueles que conseguem ler textos curtos, mas só conseguem extrair informações esparsas no texto e não conseguem tirar uma conclusão a respeito do mesmo;

  • Nível 3, também conhecido como alfabetização plena, concebido àqueles que detêm pleno domínio da leitura, escrita, dos números e das operações matemáticas (das mais básicas às mais complexas).

É definido como analfabeto funcional o individuo maior de quinze anos e que possui escolaridade inferior a quatro anos, mas essa definição não é muito precisa, já que existem analfabetos funcionais com nível superior de escolaridade.

Hoje mesmo foi divulgado o resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada pelo IBGE.

Segundo a conclusão da pesquisa, "a taxa de analfabetismo do Brasil entre pessoas de 15 anos ou mais de idade caiu de 10% para 9,7% entre 2008 e 2009, a quinta queda consecutiva. No entanto, mesmo com a queda, este porcentual ainda representa um volume grande em números absolutos, somando 14,1 milhões de analfabetos no País em 2009, a maioria concentrada entre homens, maiores de 25 anos e localizados na Região Nordeste.”

O instituto também apurou que a taxa de analfabetismo funcional foi duas vezes superior à taxa de analfabetismo, com resultado de 20,3% em 2009

Coincidência ou não, é justamente na Região Nordeste que a Sra. Dilma tem a maioria das intenções de voto.

Não preciso nem dizer que, no Brasil, para votar basta ser brasileiro, ter 16 anos, ter título de eleitor e estar em dia com a Justiça Eleitoral.

Garantir o direito de voto para os que não sabem ler nem escrever baseia-se no argumento de que, na sociedade moderna, o critério da escolha eleitoral se funda na informação, pelos meios de comunicação de massa, independendo de leitura.

Já que não podemos restringir mais o direito ao voto, peço (encarecidamente) melhores investimentos na educação. Peço que as pessoas parem de criticar aprovação automática, pois ela ocorre apenas até os 9 anos e se preocupem com aqueles com mais de 15 anos que ainda não aprenderam a interpretar textos.

Sim, é essencial interpretar textos, não só os escritos, mas os constantemente verbalizados em jornais e inclusive em horário eleitoral, porque infelizmente é assim que grande parte decide em quem votar: Ouvindo o que os outros dizem.

Diante das tantas negações, propagandas enganosas e tamanho descaso do nosso Presidente e de sua possível sucessora, é que me insurjo.

É insuportável ver certas pessoas se aproveitando da falta de instrução de outros para tirar vantagem. É inaceitável ver que, mesmo com fatos tão claros, muitos persistem em sua opinião petista por um simples motivo: não entendem uma palavra do que é exposto.

Já que a alfabetização do país inteiro é um desejo quimérico, me resta esperar que aqueles que usem a palavra sejam pessoas do bem.


Para a concepção crítica, o analfabetismo nem é uma ‘chaga’, nem uma ‘erva daninha’ a ser erradicada (...), mas uma das expressões concretas de uma realidade social injusta.” Paulo Freire





sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O que aconteceu com os bons modos?

Estou começando a me questionar. Sou exigente demais? Chata demais? "Crica", intolerante? O problema está em mim ou nas pessoas? Entenda o por quê de estar me questionando tanto...

Cena vivida hoje:
Estou eu, feliz e radiante, dentro de um vagão de metrô, no meio do corredor, longe das portas, apoiando uma das mãos no cano, mochila no chão, entre as pernas. O rapaz sentado imediatamente à minha frente se levanta. Eu me curvo para alcançar a mochila e quando olho novamente pro acento, qual minha surpresa?! Um ser que surgiu do nada e sentou antes de mim.

Algumas pessoas perguntariam: O que tem demais nisso? Nada! Ele tem todo direito de sentar, desde que seja cavalheiro suficiente de perguntar antes se eu desejo me sentar. Seria de bom tom fazer essa pergunta antes.

Mas o que posso esperar de uma pessoa vestida de calça jeans surrada, camiseta de campanha (Dilma) e blazer? Nada contra a "moda". Cada um sabe o que pode e o que deve vestir. O ponto importante é: ESSA PESSOA VOTA.

Ele sequer teve a visão do que estava acontecendo ao seu redor. Ele não conseguiu notar que eu, ao lado dele, estava me preparando para assumir o acento. Como pode ter visão para escolher alguém que decide o futuro do nosso país?

Estou rodeada de um povo que não tem educação. E quando digo educação, não digo instrução escolar. Digo bons modos, gentilezas, respeito ao próximo.

Como diria Padre Antonio Vieira, "A boa educação é moeda de ouro, em toda parte tem valor."

É muito mais fácil conquistar as coisas com um sorriso do que à ponta da espada.

As pessoas tem uma arma impressionante nas mãos e não se dão conta.

Boas maneiras. Seja educado. Respeite. Garanto que seu dia será melhor. Sua vida será melhor.









quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Aprendendo com os gatos


“O gato é um monge portátil sempre à disposição de quem o saiba perceber.” (Artur da Távola )

A maioria das pessoas prefere cachorros. A explicação mais fácil é: cachorros são mais fáceis de serem conquistados. Os homens gostam mais daquilo que é submisso, de quem o reverencia, de quem lhe obedece.

A desculpa mais ouvida por aí é: “Gatos são traiçoeiros.” Na verdade, nada incomoda mais o homem do que a independência dos gatos. Gatos não se rendem às necessidades doentias de amor que certas pessoas exigem.

Gatos não são traiçoeiros, não são falsos! Gatos aceitam afeto apenas quando sentem que respeitamos sua individualidade.

Quando o gato fica “na dele” ele não está inerte. Ele está analisando. Ele não pede amor porque não depende dele.

Quem não gosta de gatos tem medo de si. Os gatos são sábios, nos invadem através do olhar, nos viram do avesso, sabem a nossa essência.

Quem não gosta de gatos tem receio de ser “descoberto”. Você pode esboçar um gesto de carinho, mas se lá no fundo existir um impulso secreto de agressão, ele saberá!

Quando um gato se entrelaçar em suas pernas, quando subir no seu colo, aceite! Não desdenhe! Esse gesto de confiança significa um julgamento. Um bom julgamento.

Há pouco tempo fui julgada (neste momento escorre uma lágrima do meu olho). Fui julgada por um gato de 7 anos que adotei há 4 meses. Ele me aceitou. O Lui me aceitou.

Sou uma pessoa de muita sorte, pois além dele ter me aceitado, a Kyra, a minha gata de 3 anos, também nos aceitou.

No começo foi uma tarefa árdua. Mas ver os dois agora é gratificante. Valeu a pena as noites mal dormidas para dar atenção ao que mais precisava no momento. Valeu a pena decidir adotar essas duas criaturas tão especiais.

Diariamente tenho lições de afeto verdadeiro e fiel. Lições de bons gestos e senso de oportunidade. Lição de vida educada, completa, sem cobranças, veemências ou exageros.

Lui e Kyra, obrigada por tudo.

A grande dificuldade dos diálogos

Di.á.lo.go: Substantivo masculino. 1.Fala alternada entre duas ou mais pessoas; conversação. 2.Troca ou discussão de ideias, opiniões, etc.

Parece fácil, mas não é!

Meu pai recentemente me disse: "As pessoas não sabem mais conversar." Fato! Não sabem mesmo!

Raras as pessoas que conseguem concatenar meia dúzia de idéias!

As conversas já começam erradas!

Exemplo vivido hoje:

Eu: "O Sr. deseja saber o andamento da sua ação?"
Cliente: "Não. Sabe o que é? Entrei com uma ação, há muitos anos e queria saber como ela tá. Nunca tive notícias."

Alguém me explica o que esse "não" está fazendo no começo da frase? Até onde eu sei, o "não" sugere negação, certo? Pois é... Será que é tão difícil responder um "sim" e me poupar de toda essa ladainha? Será que as pessoas não sabem mais responder de forma objetiva?

Cada vez que faço uma pergunta a esse tipo de pessoa, me arrependo no segundo seguinte! Inevitavelmente, após a frase interrogativa, a minha última palavra fica ecoando na cabeça, me desligo da resposta desnecessária e quando percebo que a resposta acabou (pela ausência de voz do outro lado da linha), dou minha explicação. Por mais que a resposta que eu dê não seja o que a pessoa queria, ela agradece, me deseja um bom dia e desliga.

Essas pessoas não sabem conversar. Se contentam com qualquer coisa, não absorvem nada e se acomodam.

De certa forma fico triste com minha própria postura. Gostaria muito que eu não perdesse o interesse pelas pessoas. Desejo continuar apaixonada pelas histórias, estórias e afins.

Apenas peço encarecidamente: Pensem, organizem as idéias de forma lógica, se expressem. Quero continuar ouvindo vocês e não a minha própria voz...

Afinal, "Dois monólogos não fazem um diálogo" (L. A. Dias da Silva)