Vingança é o desejo de forçar uma pessoa ou um grupo a passar pelo que passamos e tentar garantir que não seja capaz de repetir a ação nunca mais.
Esse desejo brota quando nos sentimos prejudicados e embora o conceito antigo de vingança tenha o sentido de igualar as coisas, geralmente tem um objetivo mais destrutivo do que construtivo.
Aliás, tenho percebido que é da natureza humana esse gosto pela destruição. Esse ímpeto se esconde nas coisas mais banais, como destruir um castelo de areia, soprar um castelo de cartas, dar um peteleco numa seqüência de dominós alinhados...
Confesso, eu tenho esse impulso. Desejo enlouquecidamente destruir algo. Meu objetivo é aniquilar completamente... a minha vida atual.
Anseio por uma vingança. Vou fazer picadinho da dificuldade. Vou abandonar o desespero. Vou despedaçar a dor.
Esse período não é fácil, assim como aquele vivido na estória da “renovação da águia”, em que ela deve se isolar numa montanha por 150 dias, arrancar bico, penas e unhas, para poder viver mais.
O que todos dizem é verdade. É apenas uma fase, as coisas irão melhorar. E irão MESMO! Isso é uma questão de honra!
Pode parecer clichê, mas é a realidade: eu NÃO nasci para perder.
Garanto a todos aqueles que estão acompanhando esse processo: estou bem e ficarei melhor.
Desabafar e chorar não significa que eu desisti, que me acomodei. Significa que continuo sendo humana, cheia de desejos e agora de privações também.
Continuarei lutando por mim e por aqueles que estão ao meu lado. Vingarei-me das dificuldades e dessas privações que me angustiam. Darei o troco a essa vida que me pertence, mas que não está do jeito que eu quero.
Quando tudo estiver estabilizado novamente, rasgarei essas páginas como rascunhos mal feitos e mais uma vez direi: eu consegui!
VENI, VIDI, VICI
(VIM, VI, VENCI)
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