Segundo a mitologia grega, Prometeu e Epimeteu tinham a missão de criar todos homens e animais na Terra.
Aos animais foram dados dons variados, como coragem, sagacidade, asas, carapaças... Porém ao homem, criado do barro não restou nenhum dom. Prometeu, então, roubou o fogo dos deuses e o deu ao homem.
Zeus, sedento por vingança, enviou a primeira mulher à humanidade: Pandora. Ela possuía grandes atributos, mas em seu coração havia traição e mentira.
Epimeteu casou-se com ela, apesar dos avisos de Prometeu, para que não recebesse nenhum presente dos deuses.
Pandora não resistiu à curiosidade e abriu a caixa que Epimeteu já possuía – presente também recebido dos deuses - contendo todos os males. Tentou, mais que depressa, fechá-la, mas somente conservou um único bem: a esperança. E dali em diante, foram os homens afligidos por todos os males.
No Monte Olimpo tupiniquim, o povo brasileiro representa Prometeu e Epimeteu, que à sua maneira, tentam formar seus cidadãos.
Há quem diga que o fogo dos deuses pode ser interpretado como a vontade humana por conhecimento e por ele buscam os chamados elitistas: mais saber, experiência, conscientização.
O “povo Prometeu”, ao conquistar cada vez mais informações, afrontou a grande divindade do país.
Lula, o grande Zeus do Brasil, tempestuoso, sentado em seu trono e com um raio na mão, ameaçando extirpar qualquer um que se atreva a cruzar seu caminho, trás à tona sua criação: A presidenciável Dilma.
Candidata apresentada ao Brasil como personificação da vingança de Zeus foi recebida e eleita pelo “povo Epimeteu”, apesar dos avisos incessantes do “povo Prometeu”.
Já que ela foi a escolhida, esperamos que o mal que já nos assola, pelo menos, não prossiga.
Desejamos que os males guardados pelo “povo Epimeteu” não se espalhem nem nos contaminem cada vez mais.
Sinceramente, desejamos que a esperança permaneça em nossa caixa, fermentando, tomando força, corroendo aos poucos os males, fazendo com que eles diminuam ou desapareçam para, quiçá viver uma história digna de ser considerada um mito.