Muita chuva, né? Sim. E daí?
Tem alagado? Sim. E daí?
Terra tem capacidade de absorver a água, concreto não.
“Ah, mas tem chovido mais do que o normal!”. Concordo. Mas existe um motivo plausível, não? Por óbvio que sim. A água sempre foi a mesma. O problema é que o planeta superaquecido faz com que mais água evapore, mais vapor condense e mais água caia. Acontece que chuva não vem como mísseis teleguiados. Ela não vem com mira para desaguar onde saiu. Simplesmente cai.
E esse papinho de desenvolvimento sustentável, de “vamos salvar o planeta”? Argh! Isso me enjoa!
Bando de mentirosos!! Vocês não querem salvar o planeta! Querem salvar o que usam dele! Os recursos que julgam essenciais pra a sobrevivência.
O “nosso” planeta formou-se há 4,54 bilhões de anos e as primeiras evidências de vida surgiram um bilhão de anos depois.
Há quem diga que a Terra poderá suportar vida por outros 1,5 bilhão de anos, pois após este período, o brilho do Sol terá aumentado, aumentando a temperatura no planeta, tornando o suporte da biosfera insuportável.
Como as palavras do momento são aquecimento e aceleração e não se restringem à esfera econômica, lá vai o homem dar uma mãozinha e diminuir esse tempo.
Mas lembrem-se, a vida existência a ser extirpada será a nossa, não a do planeta. Ele resistiu à solidão, aos dinossauros, aos homens pré-históricos e resistirá a nós.
Existem lugares sujeitos a terremotos, tsunamis, erupções vulcânicas, tornados, tempestades de neve, inundações, secas prolongadas.... Isso acontece agora e já acontecia antes. Não construir nessas regiões, seria fácil, não é? Não. O homem gosta de procriar indiscriminadamente, irresponsavelmente. Construir desordenadamente é dom intrínseco do homem.
Aos falsos defensores da natureza, munidos de discursos “meia boca”, uma dica: relaxem, o planeta está a salvo. O planeta sobrevive há bilhões de anos e vai sobreviver alguns mais. Sejam pelo menos sinceros nos argumentos de suas teses: “vamos salvar o que nos mantém vivos”.
"Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necesário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome." (Mahatma Gandhi)
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