Nesta última sexta-feira, os advogados do PT ajuizaram uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) no Supremo Tribunal Federal. O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores tenta derrubar a exigência estabelecida pelo artigo 91-A da Lei 9.504/97. Defende-se, principalmente, a tese de que a obrigatoriedade da apresentação do título de eleitor juntamente com o documento com foto é “cerceamento legal ao direito político do cidadão”.
O partido busca a declaração de inconstitucionalidade da exigência de porte obrigatório do título eleitoral no momento da votação, ao menos para o eleitor já civilmente identificado por meio documento oficial válido com foto.
A nossa “adorável” presidenciável Dilma Rousseff disse recentemente: “O PT considera que seria uma forma de cercear o voto. Ainda mais nos últimos dias quando a gente vê filas imensas indo pegar 2ª via do título.”
Típica desculpa de brasileiro, não Dona Dilma? Daqueles que deixaram tudo pra última hora! Sim, porque a lei foi sancionada setembro de 2009!!! E por quem? Pelo nosso “nobre” Presidente petista, Lula!
Francamente, não houve tempo suficiente para que todos regularizassem sua situação? Se não bastasse, foram feitos plantões aos finais de semana nos cartórios eleitorais. Sem falar no prazo dilatado para tal regularização.
Mas sejamos sinceros. Se o PT realmente está interessado em defender os direitos políticos dos cidadãos, será que não agiu muito tarde? Uma ADIN de última hora, provocando decisões “a toque de caixa”, é uma preocupação com os eleitores ou ato de desespero?? Exatamente, pois intenção de voto não quer dizer voto efetivo. De nada adianta responder pesquisas e engrossar os números em relação à Dilma se na prática esse povo não conseguir nem sequer votar.
Para mim, está escancarada a tentativa absurda de criar um ambiente mais favorável para a população menos instruída e extremamente acomodada.
"Oh, legislador! Não me dê leis para o povo, mas sim povo para as leis." (Pitágoras)
Um comentário:
Pois é... Fazer as coisas de última hora pelo visto é mania nacional.
E como tudo na vida, isso tem um preço.
Eu costumo chamar, nesse caso, de taxa de imediatismo.
O brasileiro quer tudo pra ontem.
Quer salário mínimo de R$ 2.500,00 pra ontem, quer saúde, educação, amparo governamental, tudo pra ontem.
Mas, vejamos, o que fizemos ontem? O mesmo que hoje. NADA.
Não votamos nas pessoas certas. Não pesquisamos o passado dos candidatos. Não corremos atrás da renovação do nosso título.
Dessa forma, fica complicado. Querer obter resultados diferentes fazendo sempre a mesma coisa é, dentro do meu humilíssimo ponto de vista, burrice.
Puxa, você está chamando o povo brasileiro de burro? Sim, estou. Na verdade, de burro não, pois o pobre do bicho não tem nada com isso e é até bem esperto, mas sim estou chamando o povo de desinteligente, acomodado, preguiçoso, desinformado e ingênuo e, com tudo isso, trago à baila a emblemática frase: Cada povo tem o governante que merece.
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